Quando você ouve sobre mercado de opções você fica curioso(a), mas não consegue entender direito qual o objetivo desse investimento?
Fazendo uma analogia com o nosso cotidiano, podemos compará-lo ao seguro de automóvel. Anualmente fazemos uma renovação do nosso seguro do carro. Com qual objetivo? Nos protegermos de um possível prejuízo caso o carro seja roubado ou sofra uma perda total, por exemplo. Ou seja, o valor que você paga pelo seguro te dá o direito de “vender” o carro à seguradora e receber o valor já pré-estabelecido em contrato, caso algo aconteça. Mas, se por outro lado, nada acontecer, você somente terá pago o valor do seguro.
No mercado financeiro também existem formas de nos protegermos, e podemos utilizar as opções de venda (PUT) que fazem parte do mercado de derivativos.
Mas como isso funciona na prática? Você adquire o direito de poder escolher vender uma ação a um preço pré-estabelecido numa data futura acordada entre as partes. Nesse mercado existem, basicamente, dois players: o hedge (comprador – titular da opção) e o lançador da opção (vendedor).
Vamos colocar nomes nos players do nosso exemplo, para fazermos a relação com o mercado financeiro: o hedge será você, o titular do seguro, que busca se proteger caso algo aconteça com o carro. O vendedor é a seguradora, ela assumirá o risco de ter que te pagar o valor do carro.
No mercado financeiro é um pouco diferente. Se você possui uma carteira de ações e acha que a tendência é de queda do Ibovespa, mas você não quer se desfazer das suas ações porque você acredita nas empresas, você pode comprar uma Opção de Venda (PUT) e hedgear (proteger) seus investimentos visando minimizar ou eliminar o risco de perdas. É claro que isso tem um custo, assim como o valor do seguro do seu carro que você paga anualmente. No mercado de opções, chamamos esse custo de “prêmio”.
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