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Writer's pictureÍmpar Inteligência em Investimento

O IRRITANTE “DEPENDE” E A FAMOSA DIVERSIFICAÇÃO



Qual o melhor investimento atualmente? Recebemos quase todos os dias essa pergunta de investidores e investidoras ansiosos(as) por uma resposta simples e direta.

Renda fixa com juros pós, pré, indexados à inflação, renda variável local, no exterior, fundos de todos os tipos, previdência. Com tantas opções à disposição, é absolutamente normal ter dúvidas sobre qual a melhor opção para investir seus recursos. Porém, infelizmente não existe uma resposta simples e direta. A resposta sempre começará com um irritante “depende”.


Depende, é claro, das condições atuais e perspectivas do mercado financeiro e da economia. Mas antes disso, é preciso avaliar o seu horizonte de prazo como investidor(a), o tamanho do seu patrimônio, o seu atual momento de vida ou carreira e principalmente o seu perfil de investidor(a).

Note que, com tamanha complexidade, dificilmente teremos dois investidores ou duas investidoras com exatamente a mesma carteira de investimento. A única recomendação unânime é: a famosa diversificação!


Uma carteira bem diversificada, que conte com diferentes classes de ativos, estratégias e até mesmo países ou moedas, estará melhor preparada para acomodar as corriqueiras mudanças de projeções da economia e suavizar os efeitos das eventuais crises.


Exemplos sobre os benefícios de uma boa diversificação não faltam. Com a forte queda das taxas de juros nos últimos 4 anos, a renda variável foi uma importante aliada na busca por rendimentos reais (acima da inflação). Recentemente, durante a crise da pandemia iniciada em mar/20, quem tinha parte da carteira em ativos dolarizados sofreu menos com os efeitos da crise.


Importante também lembrar que, quase diariamente, os agentes do mercado financeiro ajustam suas projeções econômicas. Porém, é impossível que qualquer investidor consiga acompanhar online tais ajustes, e isso é válido até mesmo para investidores profissionais que acompanham o mercado financeiro todos os dias.


Deste modo, é essencial que a composição da sua carteira tenha um nível de diversificação que acomode tais ajustes. O chamado “rebalanceamento de carteira”, em que realizamos os ajustes na composição, é recomendável de 3 em 3 meses ou no máximo de 12 em 12. Dependerá do nível de complexidade, perfil e risco da sua carteira de investimentos.


Se você ainda não possui uma carteira diversificada, com diferentes ativos, estratégias e moedas, converse com o seu assessor ou assessora de investimentos. Todos os fatores mencionados acima serão levados em consideração na elaboração da sua carteira.


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