
Duas aplicações renderam 6% acima da inflação em 12 meses: Qual delas foi a melhor?
Se a sua resposta para essa pergunta foi: “as duas aplicações foram igualmente boas”, eu te convido para bater um papo sobre esse assunto. Todo investimento precisa ser analisado pela ótica da relação risco x retorno, ou seja, para obter determinado retorno eu me expus a qual tipo de risco?
Vamos pensar em um exemplo prático: duas pessoas (1 e 2) com o mesmo objetivo de atravessar uma estrada. A “pessoa 1” sobe na passarela e atravessa a estrada sem correr nenhum risco de ser atropelada, alcançando seu objetivo em 2 minutos. Já a “pessoa 2” decide se arriscar atravessando a estrada no meio dos carros, correndo sério risco de ser atropelada. Com um pouco de sorte e um pouco de habilidade, a “pessoa 2” também consegue atravessar a estrada e alcançar o mesmo objetivo da “pessoa 1” nos mesmos 2 minutos.
Nesse exemplo é fácil perceber que a opção de atravessar pela passarela foi a mais acertada, afinal havia muito menos risco envolvido.
Quando mudamos para o mundo dos investimentos, a comparação é semelhante, precisamos saber quais os riscos das aplicações A e B, para poder tomar a decisão de qual investimento fazer, ou até saber qual montante financeiro vamos investir em cada uma dessas aplicações.
Quando falamos em riscos, pode ser, por exemplo, o risco de o(a) investidor(a) precisar resgatar o dinheiro antes do previsto e acabar pagando uma multa pelo resgate antecipado. Pode ser também o risco de uma determinada aplicação que possui em sua essência uma certa volatilidade (altos e baixos) sofrer uma queda no seu valor de mercado bem no momento em que o(a) investidor(a) precisou de um resgate.
Esses são apenas alguns dos riscos envolvidos no mundo dos investimentos e que precisam ser entendidos pelo(a) investidor(a) para que não haja frustrações no futuro.
Sempre consulte seu assessor ou assessora de investimentos para aplicar seu dinheiro de maneira adequada ao seu perfil e às suas necessidades.
Bons investimentos.

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