
Quem tem mais de 50 ou 60 anos deve lembrar que, até início dos anos 2000, o mercado financeiro era para poucos, e as opções de produtos e investimentos eram reduzidas. A imagem do mercado era de que somente quem tinha muito dinheiro poderia acessá-lo.
Hoje acompanhamos um crescimento acelerado de novos investidores, pessoas físicas, entrando na B3. Um estudo da Bolsa de Valores (B3) aponta que “em 2018, o número de investidores PF na B3 era de cerca de 700 mil e, em dezembro de 2022, foi atingida a marca de 5 milhões, representando um aumento de mais de 700%”. O estudo também aponta que “nos últimos anos: o número dos investidores pessoa física aumentou significativamente, a faixa etária média se modificou e mais mulheres começaram a investir”.
Mas até que ponto investir por investir vale a pena? Entrar nessa “modinha” só para dizer: eu também invisto! Proponho a você refletir sobre algo mais importante do que simplesmente colocar seu patrimônio em produtos financeiros. Você entende ou busca entender por que você está investindo em determinado produto?
Entendemos que esse é um ponto muito importante para investidores iniciantes poderem evoluir para investidores experientes, porque não é o tempo que determina sua maturidade e sim o conhecimento e a experiência acumulados nesses anos de vivência no mercado.
E quais são os passos para se transformar em um(a) investidor(a) experiente?
Bom, deveríamos começar pela infância. Se você não teve acesso à educação financeira, mas tem filhos, netos ou jovens em sua família, você pode estimular esse conteúdo aos poucos, de acordo com a idade. Por exemplo, para crianças menores, a mesada já é um instrumento de educação financeira utilizada por muitos pais. Elas podem ir adquirindo uma noção básica sobre o que é o dinheiro e entender que ele não é um recurso infinito. Isso também contribui para que a pessoa cometa seus primeiros erros financeiros desde bem nova, permitindo que aprenda e saiba como lidar com esses obstáculos. Aliás, é até melhor que esses primeiros erros aconteçam logo cedo, em menor proporção e sem de fato causar grandes dívidas, não é mesmo? E, conforme essa criança for crescendo, o incentivo pode evoluir para ela poupar parte da mesada, ou até mesmo salário, e iniciar uma carteira “fictícia” para que de novo esse(a) jovem possa aprender sem riscos reais.
Nesse momento é importante já estimular a busca por conhecimento e informações sobre economia, política nacional e internacional. Até efetivamente iniciar uma carteira real.
Mas e você, que talvez não tenha tido acesso a informações quando jovem? Não teve esse suporte? O primeiro passo é buscar conteúdo de qualidade e manter contato com o seu assessor(a), que te passará muito do seu conhecimento e experiência, mesmo porque o dia a dia dele(a) é o mercado financeiro. Assim você poderá ter segurança de que está tendo o melhor suporte para seu crescimento e amadurecimento nesse assunto, sem precisar abrir mão da sua vida e rotina! E o melhor, você pode dosar o volume e frequência com que recebe conteúdo e informação! Esses passos são fundamentais para você entender o porquê de cada escolha dentro dos produtos que compõem sua carteira. Acompanhar e entender quais são os reflexos dos seus investimentos quando os juros sobem ou caem, ou quando há inflação ou deflação, ou até mesmo começar a entender como o cenário político nacional ou internacional pode influenciar a rentabilidade da sua carteira.
O apoio do seu assessor ou assessora e a sua disciplina em conhecer um pouco mais sobre esse tema são muito importantes para quem quer ser um(a) investidor(a) experiente e ter uma vida financeira saudável com um futuro mais planejado! Conte com todo o time da Ímpar para te ajudar nessa jornada, temos a certeza de que sua experiência será muito positiva. E não se esqueça: INCENTIVE os jovens com que você convive a buscarem a educação financeira!!
Até a próxima!

コメント